novembro 09, 2008

Ri dí cu lo !


Apareceste do nada... Apareceste novamente. E novamente do nada.
Ou talvez tenhas (re)aparecido entre as pequenas coincidências
que pautam a nossa história... o nosso episódio... o nosso acto... a nossa ínfima e tão intensa cena.
Talvez nunca tivesses estado ausente e eu quis apenas aceditar que sim.
A ausência de Ti que impus a Mim própria demonstrou-se tão frágil que não foram precisos mais de 3 míseros e infidáveis segundos a ser desmascarada. Ridículo!
Impuseste assim, e propositadamente, a tua presença. E entre a dualidade de sentimentos e as emoções que rodopiavam na minha cabeça e no meu corpo... optei pelo mais fácil.
Não necessariamente pelo melhor... mas aí a culpa foi e é nossa. Dos nossos corpos que parecendo ter vida própria teimam em se juntar, das nossas mentes que se enredam uma na noutra, das nossas bocas que teimam em se atrair...
Quis fugir. Quis ficar. Quis gritar de raiva e gemer de prazer. Quis lutar contra o meu corpo impotente que ansiava pelo teu... Quis parar o tempo e o espaço. Quis nunca te ter conhecido e quis agradecer por te ter encontrado...
Não consegui fazer nenhuma...
Penso que se viver um mês que não me arrependo de nada... posso viver 10 anos e arrepender-me todos os dias.
Quantas vezes mais vai a tua vida cruzar-se na minha?
Quantas vezes mais vai o teu corpo impor louca e apaixonadamente
o ritmo ao meu?
Quantas vezes mais vou pensar que realmente tudo e tão pouco tinha de acontecer entre nós?
De assumir finalmente que foste do melhor que me aconteceu e que realmente a minha vida não seria a mesma ou não teria o mesmo sentido sem ti e a tão nossa, tão ínfima e tão intensa cena.

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